A área semeada foi inferior à safra anterior, sendo em parte essa superfície ocupada por outros cultivos de inverno. A época de semeadura foi a normal e com reservas de umidade adequadas nos solos, estendendo-se desde o mês de maio até a primeira quinzena de julho.

Na etapa de perfilhagem o clima foi seco e frio com sucessivas geadas. As precipitações registradas na segunda quinzena de agosto resultaram muito oportunas e beneficentes para permitir uma boa recuperação dos cultivos e recompor as reservas de umidade. Houve uma boa evolução nas etapas de perfilhamento–alongamento, com bom número de perfilhes, uniformidade e adequada cobertura foliar nos lotes. No entanto, na última semana de setembro registraram-se geadas tardias que causaram danos nas espigas. Durante outubro produziram-se chuvas com registros acumulados que oscilaram entre 150 e 300 milímetros, superando na maioria das localidades aos valores normais para tal mês e em muitos casos duplicando aos mesmos.

Devido às condições de excesso de umidade perceberam-se doenças como Fusariose, Mancha Amarela, Septoriose, Ferrugem Laranja e do caule, verificando-se diversos graus de dano, tanto na área foliar como em número de grãos por espiga. Além do mais, durante o nomeado período de chuvas caiu granizo em setores pontuais, que afetaram parcialmente aos lotes.

A colheita realizou-se principalmente no mês de novembro e os rendimentos foram muito díspares e por baixo das expectativas estimadas em pre-colheita, com mínimos de 1.000 kg/ha e máximos de 3.000 kg/ha., com médias aproximadas aos 2.500 kg/ha.

DADOS RELATIVOS DA SUB-REGIÃO

Nesta Sub-região a produção foi de831.950 tn., que representam 10,0% sobre o total nacional para a safra. Para fins deste relatório foram utilizadas 45.350 tn. como amostras, isto é, 5,45% da produção.