Nesta campanha agrícola 2015/16, as chuvas de outono não permitiram uma recarga adequada do perfil, isto afetou negativamente na implantação e no crescimento do cultivo, especialmente nas datas de semeadura mais tardia. Durante setembro e outubro (onde tem lugar o período crítico da maioria das cultivares implantadas) houve novamente um déficit hídrico. As temperaturas médias estiveram por cima da média normal durante o ciclo de cultivo, exceto no mês de outubro, quando a média foi de 0,5°C inferior à média histórica. Durante o período crítico, o quociente fototermal (relação entre a radiação incidente média diária e a temperatura média diária) teve valores menores à média histórica durante a metade dos dias. Ao levar em conta também que em setembro e outubro as chuvas foram inferiores às esperadas, poderia observar-se que estes fatores teriam incidido em forma negativa no rendimento potencial e na qualidade dos grãos.

Houve presença de doenças fúngicas da folha, principalmente ferrugem do caule e da folha e houve registro em geral de níveis de infeção levemente inferiores à campanha anterior. Registraram-se como suscetíveis ou moderadamente suscetíveis cerca de 50% das cultivares. Na variedade de cultivares de diferentes ciclos, houve presença de germoplasma com diferentes comportamentos, alguns deles melhor adaptados às condições agroecológicas da sub-região III.

Segundo os dados publicados pela Bolsa de Cereais de Entre Rios (Informes SIBER Bolsacer), a produção média da sub-região diminuiu em 25% a respeito da campanha anterior, por causa da redução de 39% da área semeada já que o rendimento médio aumentou em 19%. Na campanha 2015/16 o rendimento médio provincial foi de 2.956 kg/ha e na campanha anterior foi de 2.480 kg/ha.

DATOS RELATIVOS DE LA SUBREGIÓN

Nesta Sub-região a produção foi de 707.051 tn., que representam 6.3 % sobre o total nacional para a safra. Para fins deste relatório foram utilizadas 82.760 tn. como amostras, isto é, 11.7 % da produção.