SUB-REGIÃO NEA

COMENTÁRIOS GERAIS

 

A safra começou a meados de maio com dificuldades na semeadura de trigos de ciclo longo pela falta de precipitações e a pouca reserva hídrica no perfil por vir de uma safra que apresentou uma das secas mais importantes na história agrícola da província e se foi desenvolvendo de forma lenta e prolongada pela mesma razão, estendendo-se até os primeiros dias de julho com a implantação dos ciclos curtos. Por este motivo se reduz significativamente a área semeada a respeito das duas safras anteriores.

O perfilhamento desenvolveu-se em condições de escassa umidade pela falta de chuvas que permitiram carregar o perfil afetando principalmente aos ciclos longos. As primeiras e praticamente as únicas chuvas importantes durante o ciclo do cultivo registraram-se entre o final de agosto e começo de setembro, sendo já tarde para as variedades de ciclo longo que se achavam em etapas de: folha bandeira a floração, mas sim permitiram aos ciclos curtos, ainda na etapa de perfilhamento, desenvolver a fase reprodutiva com um conteúdo de umidade no perfil que permitiu, em alguns casos, um rendimento pelo menos aceitável.

A colheita começou a meados de outubro com alguns dos lotes de ciclo longo que alcançaram a soltar grãos e nesta época se apresentaram algumas demoras por garoas que persistiam durante vários dias. A atividade se estendeu até meados de novembro, já com melhores condições climáticas e renda superior.

Quanto à sanidade se reportaram incidência, severa em alguns casos, de pulgões e trips. Não houve registro de doenças de folha com danos de importância.

Em Chaco, uma das duas províncias desta região, colheitaram-se 31.170 has. em 48.270 há semeadas, com uma produção de 31.121 toneladas e um rendimento média de 1000 kg/ha., que não está longe dos parâmetros normais para a região, apresentando extremos desde os 300 aos 2.200 kg/ha. As 17.100 has. perdidas foram principalmente por seca e em poucos casos por geadas e granizo.

MAPA DA SUB-REGIÃO

 
RESULTADOS DA ANÁLISE COMERCIAL E INDUSTRIAL

 
ANÁLISE DE GRÃOS RUBROS ANALÍTICOS MÍNIMO MÁXIMO MÉDIA DESVIO PADRÃO COEFICIENTE VARIAÇÃO
Peso Hectolitro (kg/hl)78,3580,80 79,551,101,38
Total Danificados (%)0,04 0,3 0,16 0,11 66,07
Matérias Estranhas (%)0,44 1,00 0,69 0,21 30,85
Grãos Quebrados e/ou Chochos (%)0,00 2,80 1,07 0,96 89,43
Grãos Barriga Branca (%)0,00 2,54 1,26 0,96 76,24
Proteínas (Base 13,5% H°) (%)13,014,4 13,5 0,53,90
Proteínas (S.S.S) (%)15,0 16,6 15,6 0,5 3,90
Peso  1000 Grãos Tal  Qual  (gr.)28,71 31,29 29,78 0,882,97
Cinzas (s.s.s.) (%)1,943 2,265 2,162 0,117 5,39
Total danificados compreendidos por 0,07 % grãos verdes,  0.01 % geados, 0,01 % brotados e 0,07 % roídos por lagarta.

DISTRIBUIÇÂO POR GRAUS



ANÁLISE DE FARINHA ENSAYOS MÍNIMO MÁXIMO MÉDIA DESVIO PADRÃO COEFICIENTE VARIAÇÃO
MOENDAGluten Úmido (%)30,5 35,2 32,3 1,7 5,24
Gluten Seco (%)11,3 13,0 12,0 0,65,09
Falling Number (seg.)403475 441 30 6,82
Rto. Farinha (%)68,2 71,3 70,1 1,3 1,86
Cinzas (s.s.s.) (%)0,775 0,950 0,841 0,059 6,99
FARINOGRAMA Absorção de Água  (14 % H°) (%)60,3 63,2 61,2 1,1 1,72
Tempo de Desenvolvimento (min.)7,912,8 10,6 1,615,03
Estabilidade (min.)7,7 19,4 15,5 4,1 26,23
Afrouxamento (12 min.)43 80 54 1426,11
P (mm)90 125 106 12 11,29
ALVEOGRAMA
L (mm)78 99 85 8 9,82
W Joules x 10-4293 354 318 23 7,19
P / L0,91 1,60 1,26 0,24 18,98
Estes resultados foram elaborados com base em 5 amostras a partir de 38 amostras primárias.
 

DADOS RELATIVOS DA SUB-REGIÃO

Nesta Sub-região a produção foi de 155.615 tn., que representam 1,9% sobre o total nacional para a safra. Para fins deste relatório foram utilizadas  20.000 tn. como amostras, isto é, 12,85% da produção.

 

APÊNDICE DE AMOSTRAS CONJUNTO POR LOCALIDADE
IDENTIFICAÇÃO DA AMOSTRA ANÁLISE DE GRÃOS
NÚMERO DE AMOSTRA LOCALIDADE, DISTRITO OU DEPARTAMENTO TONELAGEM GRAU PESO HECTOLITRO (kg/hl) TOTAL DANIFICADOS (%) MATÉRIAS ESTRANHAS (%) GRÃOS QUEBRADOS E/OU CHOCHOS
(%)
GRÃOS BARRIGA BRANCA (%) PROTEÍNA
(S/B 13.5 % H°) (%)
PROTEÍNA
(S.S.S.)%
PESO DE MIL GRÃOS (gr.)
TAL QUAL
CINZAS (S.S.S) %
1Pampa del Infierno4000280,800,300,680,422,5413,515,631,292,173
2Pampa del Infierno4000279,450,080,841,082,1813,015,029,972,265
3Roque Saenz Peña4000F/E78,350,110,482,800,9413,816,028,712,258
4Hermoso Campo4000378,350,281,001,040,0013,015,029,802,169
5Dto. Alberdi4000280,800,040,440,000,6214,416,629,111,943

APÊNDICE DE AMOSTRAS CONJUNTO POR LOCALIDADE
IDENTIFICAÇÃO DA AMOSTRA ANÁLISE DE FARINHA
NÚMERO DE AMOSTRA LOCALIDADE,
DISTRITO OU DEPARTAMENTO
GLÚTEN ÚMIDO (%) GLÚTEN SECO (%) FALLING NUMBER (seg.) RTO. FARINHA (%) FARINOGRAMA ALVEOGRAMA CINZAS (S.S.S.) (%)
% AA (14 % H°) T, D, (min.) ESTABILIDADE (min.) AFROUXAMENTO (12 min.) P L W P/L
1Pampa del Infierno30,711,447568,860,410,317,443102792951,290,842
2Pampa del Infierno35,213,047568,260,911,315,957101893181,130,950
3Roque Saens Peña32,512,040371,161,212,819,44511,4783311,460,819
4Hermoso Campo30,511,343671,060,310,917,344125783541,600,818
5Dto. Alberdi32,612,141471,363,27,97,78090992930,910,775