SUB-REGIÃO NEA

COMENTÁRIOS GERAIS

 

A campanha começou a meados de maio em alguns lotes, mas se generalizou na segunda semana de junho com boas condições. Em geral, a implantação se realizou com boa umidade no perfil, e se estendeu até meados de julho com implantação dos ciclos curtos. Em muitos casos o objetivo do cultivo foi fundamentalmente de cobertura.

O perfilhamento aconteceu em condições de boa umidade também, com chuvas pouco frequentes durante o mês de agosto que permitiram manter o desenvolvimento do cultivo. As temperaturas elevadas em alguns casos terminaram afetando seu desenvolvimento ao induzir um rápido crescimento. No começo da fase reprodutiva, fundamentalmente das variedades de ciclos longos, as condições de umidade continuaram sendo muito boas. Isto gerou, em determinadas zonas, a proliferação de ferrugem. No final de setembro o cultivo começou a sofrer por causa da seca, com temperaturas diárias de mais de 30°C que afetaram as etapas de enchimento e amadurecimento. Os ciclos curtos foram os mais atingidos porque a falta de chuvas se iniciou durante a floração.

Quanto às doenças, houve presença de pulgões, tripsacum e ferrugem, e em alguns casos de forma severa.

O início da colheita começou no final de setembro com alguns lotes de ciclo intermediário-longo, enquanto em outros departamentos começou a meados de outubro, atrasada devido às chuvas e chuviscos que geraram uma elevada umidade e falta de solo. Esta situação que se repetiu durante toda a etapa de coleta se estendeu até a segunda semana de novembro.

As semeaduras antecipadas foram em média as de melhores rendimentos devido às boas contribuições hídricas até o começo da formação de grãos. No entanto, as semeaduras mais tardias foram afetadas do começo da floração e até antes em algumas zonas. Os rendimentos oscilaram entre 700 e 2.200 kg/ha com uma média na província do Chaco de quase 1500 kg/ha.

Apesar de o objetivo principal do produtor ter sido semear trigo para o controle de ervas daninhas como cultivo de cobertura na época invernal, isto permitiu obter bons rendimentos que contra arrestaram a diminuição na área semeada a respeito da campanha anterior.

MAPA DA SUB-REGIÃO

 
RESULTADOS DA ANÁLISE COMERCIAL E INDUSTRIAL

 
ANÁLISE DE GRÃOS PARÂMETROS ANALÍTICOS MÍNIMO MÁXIMO MÉDIA DESVIO PADRÃO COEFICIENTE VARIAÇÃO
Peso Hectolítrico (kg/hl)79,70 81,25 80,59 0,89 1,11
Total Danificados (%) 0,06 0,70 0,32 0,38 116,15
Matérias Estranhas (%)0,110,40 0,26 0,16 60,53
Grãos Quebrados e/ou Chochos (%)0,60 0,92 0,74 0,15 20,09
Grãos Barriga Branca (%) 1,11 5,90 3,092,19 70,92
Proteínas (Base 13,5% H°) (%)11,40 12,30 12,0​ 0,403,34
Proteínas (S.S.S) (%)13,20 14,20 13,9​ 0,45 3,22
Peso 1000 Grãos Tal Qual (gr.) 29,2030,80 30,28 0,71 2,33
Cinzas (s.s.s.) (%) ​2,018 2,064 2,042 0,025 1,222​​
Total danificados compreendidos por 0,21 % grãos brotados, 0,07 % grãos verdes e 0,04​ % roídos por lagarta. Não houve danos por carvão.

DISTRIBUIÇÂO POR GRAUS



ANÁLISE DE FARINHA PARÂMETROS ANALÍTICOS MÍNIMO MÁXIMO MÉDIA DESVIO PADRÃO COEFICIENTE VARIAÇÃO
MOENDA Gluten Úmido (%)24,20 26,90 26,0​ 1,21 4,64
Gluten Seco (%)9,00 10,00 9,7​ 0,45 4,62
Falling Number (seg.)234​,00 432,00 364​ 88,60 24,34
Rto. Farinha (%)63,063,0 63,0 0,00 0,00
Cinzas (s.s.s.) (%) 0,647 0,693 0,681 0,021 3,091
FARINOGRAMA Absorção de Água (14 % H°) (%)54,90 57,10 56,1​ 1,04 1,85
Tempo de Desenvolvimento (min.)6,8020,00 13,7​ 7,01 51,09
Estabilidade (min.)24​,90 48,90 30,4​ 11,38 37,46
Afrouxamento (12 min.) ​3,0031,00 20​ 12,71 62,94
ALVEOGRAMA
P (mm)93,00 97,00 95​ 2,40 2,52
L (mm)66,00 87,00 77​​ 10,55 13,73
W Joules x 10-4265,00 315,00 291​ 24,92 8,56
P / L1,07 1,47 1,26 0,20 15,80​​​
Estes resultados foram elaborados com base em 3 amostras a partir de 43 amostras primárias.
 

DADOS RELATIVOS DA SUB-REGIÃO

Nesta Sub-região a produção foi de 369.720 tn., que representam 3,3 % sobre o total nacional para a safra. Para fins deste relatório foram utilizadas 10.000 tn. como amostras, isto é, 2,7 % da produção.

 

APÊNDICE DE AMOSTRAS CONJUNTO POR LOCALIDADE
IDENTIFICAÇÃO DA AMOSTRA ANÁLISE DE GRÃOS
NÚMERO DE AMOSTRA LOCALIDADE, DISTRITO OU DEPARTAMENTO TONELAGEM GRAU PESO HECTOLÍTRICO (Kg/hl) TOTAL DANIFICADOS (%) MATÉRIAS ESTRANHAS (%) GRÃOS QUEBRADOS E/OU CHOCHOS
(%)
GRÃOS BARRIGA BRANCA (%) PROTEÍNA
(s/b 13,5 % H°)
PROTEÍNA
(s/S.S.S.)
PESO DE MIL GRÃOS (gr.) TAL QUAL CINZAS (s.s.s.) %
1Chaco 4000279,70 0,700,110,783,66 12,114,030,802,018
2Chaco2000281,050,100,280,925,90 11,413,229,202,047
3Chaco4000281,25 0,060,40 0,601,1112,314,230,30 2,064

APÊNDICE DE AMOSTRAS CONJUNTO POR LOCALIDADE
IDENTIFICAÇÃO DA AMOSTRA ANÁLISE DE FARINHA
NÚMERO DE AMOSTRA LOCALIDADE, DISTRITO OU DEPARTAMENTO GLÚTEN ÚMIDO(%) GLÚTEN SECO (%) FALLING NUMBER (seg.) RTO. FARINHA(%) FARINOGRAMA ALVEOGRAMA CINZAS (S,S,S,)(%)
% AA (14 % H°) T, D, (min.) ESTABILIDADE (min.) AFROUXAMENTO(12 min.) P L W P/L
1Chaco26,9 10,0 361 63,055,86,826,6189387315 1,070,693
2Chaco 24,2 9,023463,054,920,0 48,93 97 66265 1,470,647
3Chaco 26,1 9,743263,057,117,524,93197722801,350,685