A superfície semeada com trigo em Tucumán foi de aproximadamente 137.000 hectares com uma diminuição da área semeada do 24 % em relação à safra anterior. Isto foi a causa, principalmente, das condições desfavoráveis durante o período de semeadura, poucas precipitações e à presença de outros cultivos como cana de açúcar e de legumes como o grão-de-bico, que deslocaram a área semeada com trigo. No entanto, na parte oeste de Santiago de Estero, província na qual se procura com este cultivo conseguir a coberta do solo, registrou-se um significativo aumento na superfície, sendo favorecido por um outono com boas chuvas que fizeram possível uma boa implantação.

A safra não foi muito favorável pela alta variabilidade de água acumulada nos solos da região e o escasso aporte de precipitações nos meses decisivos para o trigo, abril e maio, como também pelas altas temperaturas em momentos decisivos do trigo que danaram sua taxa de perfilhagem e de enchimento do grano.

As datas de semeadura foram as habituais desde o 15 de abril até final de maio, utilizando variedades de ciclo longo para continuar com intermédios finalizando a semeadura com ciclos curtos.

Apresentaram-se doenças como mancha amarela e ferrugem da folha, as que se expressaram, em geral, com níveis bastantes baixos de prejuízos. Quanto a pragas houve pulgões em planta e espiga com uma pressão menor do que o habitual e com maior intensidade os ácaros e os trips, os quais foram, em geral, controlados satisfatoriamente pelos tratamentos utilizados.

Os rendimentos foram muito variados com valores que chegaram a uma média provincial de 1.100 a 1.200 kg/ha, um valor baixo, mas com altas variações nos diferentes lotes avaliados, característica que se apresenta com frequência em nossa zona. As lavouras com irrigação alcançaram rendimentos entre 2.200 e 2.500 kg/há.

DADOS RELATIVOS DA SUB-REGIÃO

Nesta Sub-região a produção foi de 1.092.980  tn., que representam 8,4 % sobre o total nacional para a safra. Para fins deste relatório foram utilizadas  60.180 tn. como amostras, isto é, 5,5% da produção.