A safra 2012 de trigo iniciou-se com escassa umidade no outono, particularmente nos meses de março e abril, com um défice para a média histórica destes meses, de mais de 100 mm. Posteriormente chuvas oportunas em maio melhoraram a recarga do perfil, enquanto junho e julho foram meses mais secos do que o esperado. Abundantes precipitações no mês de agosto recarregaram o perfil, pelo qual se esperava uma boa campanha. No entanto, estas chuvas continuaram em setembro e particularmente em outubro, situação que provocou uma radiação menor e, portanto una redução na rentabilidade esperada e, essencialmente, uma alta incidência da fusariose da espiga (Fusarium spp) que causou, não só uma diminuição do rendimento, mas também a má qualidade industrial e comercial..

Em relação à temperatura durante o ciclo do cultivo, com exceção do mês de julho que foi o mais frio do que a média histórica, os outros meses de crescimento e desenvolvimento, foram de uma temperatura superior à média esperada, aspecto que também incidiu no potencial de rendimento.

Quanto a doenças foliares, observaram-se níveis importantes de mancha amarela (Drechslera tritici repentis), e em menor medida, mas só em cultivares altamente suscetíveis, ferrugem da folha (Puccinia triticina Erikss).

Segundo o expressado anteriormente, os rendimentos obtidos foram baixos e os grãos colhidos apresentaram problemas de qualidade.

DADOS RELATIVOS DA SUB-REGIÃO

Nesta Sub-região a produção foi de 586.958 tn., que representam 7,1% sobre o total nacional para a safra. Para fins deste relatório foram utilizadas 74,889 tn. como amostras, isto é,  12,76% da produção.