Durante o trimestre prévio à implantação do cultivo, as chuvas chegaram a 420mm e permitiram uma ótima carga de umidade no perfil do solo.  A campanha começou a finais de maio em alguns lotes, mas se ampliou a meados de junho com muito boas condições para a semeadura que se realizou, em geral, com boa umidade no perfil e se estendeu até meados de julho com a implantação dos ciclos curtos.

O crescimento e início do perfilhamento aconteceu em condições de boa umidade, mas a finais de julho uma geada importante afetou grande parte do cultivo, e embora tenha havido perdas de plantas, os lotes em geral conseguiram se recuperar.  No mês de agosto, a falta de chuva começou a se sentir e a reserva hídrica disponível nos lotes foi fundamental para o cultivo.  O enchimento de grão, principalmente dos ciclos longos, começou a apresentar estresse hídrico e as chuvas chegaram a finais de setembro, razão pela qual os ciclos curtos se favoreceram.

A finais do ciclo, as temperaturas máximas apresentaram variações diárias entre 17 e 43", isto afetou o enchimento de grãos e a sua qualidade.  Não houve inconvenientes sanitários de importância, talvez devido à escassa umidade e elevadas temperaturas durante o período reprodutivo.

A colheita começou a meados de outubro com alguns atrasos por causa das chuvas e chuviscos que geraram uma elevada umidade e se estenderam até meados de novembro.

​O rendimento na região foi muito variável, com extremos de 800kg/ha até 3000kg/ha.  A média geral foi de 1800kg/ha aproximadamente​.

DADOS RELATIVOS DA SUB-REGIÃO​

Nesta Sub-região a produção foi de 750.445 t., que representam 4.1% sobre o total nacional para a safra. Para fins deste relatório foram utilizadas 9.000 t. como amostras, isto é, 1,2 % da produção.

 ​